Todos temos muitas potencialidades, contudo o que faremos com as mesmas dependerá da enfase que daremos.
Precisamos e podemos aprender que a escolha depende de nós e jamais dos que estão a nossa volta.
Quando delegamos nossa felicidade e até nossa vida aos outros, estamos inconscientemente, criando expectativas, e, de certo modo transferimos a responsabilidade inerente a nós para os outros.
Por inúmeras vezes esta situação gera cobranças, uma vez que o outro não corresponde da maneira que queremos, que acreditamos merecer.
Todavia, chamo a atenção para as seguintes questões:
Como posso me achar no direito de cobrar o outro de algo que não é responsabilidade dele?
Será que sei (conscientemente) quais são as expectativas que depositei no outro?
E o outro foi avisado sobre isto?
Poderia continuar com uma série de questões, mas as escritas acima já oferecem margem para reflexão.
Entre outras definições, potencialidade deriva de potencial que significa força, poder de que se pode dispor.
Será que temos consciência do poder que temos?
Acredito que estar consciente de quem somos seja um passo importante para usarmos bem o nosso potencial.
Alguns podem se perguntar, mas como posso conhecer-me melhor, descobrir quem sou e quais são meus potenciais?
Você pode responder a estas questões através da auto-observação, da troca de ideias com amigos sobre as experiências, etc.
Poderia expor uma série de sugestões, contudo, considerando a correria da vida diária, quase não se tem tempo para parar e refletir sobre si mesmo e a vida, por isto o acompanhamento de um profissional habilitado pode ser de grande valia no processo de autoconhecimento através da psicoterapia.
Será que não chegou o seu momento de consultar-se com uma psicóloga?
Parabéns, Marcela!
Mais uma vez você consegue “mexer” com as pessoas e seus anseios.
A verdade é que estamos sempre em evolução e descobertas. Cada etapa da vida descobrimos potencialidades, antes desconhecidas ou talvez inexistentes. Na maioria das vezes, estas descobertas são desencadeadas por fatos simples e até mesmo corriqueiros. O que pode levar a erros de interpretação. Somos naturalmente complacentes com nossos próprios sentimentos, sempre é mais fácil julgar e analisar os demais, do que a nós mesmos. Acho sua pergunta final bem adequada ao contexto.
Um forte abraço.