Hoje foi minha segunda participação na parada pedagógica das creches Lar de Crianças Anandamarga:
- unidades Jd. Guarani e Jd. Peri Alto;
- e CCA – Centro de Crianças e Adolescentes.
Contudo desta vez o trabalho foi realizado em dois momentos, sendo um em cada creche, com sua respectiva equipe.
As educadoras do CCA participaram junto com a unidade Jd. Peri Alto.
Utilizei uma dinâmica que preferi denominar “brincadeira” sobre perguntas e respostas trocadas com o objetivo de iniciar nossa discussão.
Abaixo seguem a ordem da leitura das perguntas e respostas:
Equipe Jd. Peri Alto / CCA:
O que você faria se … Eu faria …
- … se perdesse minha mãe? … eu com certeza seria bailarina de clássicos, ou melhor Holliday on Ice, Municipal, etc.
- … se não fosse professora? … concertaria o mundo que está cheio de maldade.
- … se eu fosse uma fada? … seria mais uma milionária.
- … tivesse muito dinheiro? … voava pelo mundo todo levando o amor.
- … se voasse? … tentaria mudar muitas atitudes incorretas. Melhoraria ainda mais o meu conceito, conhecimentos e também me auto avaliaria.
- … se fosse eu mesma? … Hum!!! Agora mais fralda para trocar, mais mamadeira para fazer, mas mamãe ama muito.
- … o meu bebê nascesse agora? … eu continuaria trabalhando com o público, mas abriria um negócio próprio, não iria querer trabalhar mais para os outros.
- … eu não fosse uma professora? … voaria em cada flor que estivesse murcha para que as pessoas admirassem as minhas cores e não tivesse pena da flor.
- … fosse uma borboleta? … iria ser a pessoa mais feliz do mundo porque todas as pessoas iam ser felizes se amando. Apesar que para viver em um mundo de amor só depende de cada um de nós, se cada um amar o próximo como a si mesmo.
- … se estivesse num mundo de amor? …viveria desempregada com a ajuda dos amigos, até encontrar algo para fazer.
- …não tivesse esse emprego? … já teria terminado o meu curso em pedagogia e creio que teria muito mais experiência do que tenho hoje.
- … tivesse há mais tempo trabalhando na educação? …seria muito feliz, pois continuo sendo um filho de Deus, na verdade já sou olha o meu tamanho.
- … fosse uma formiga? …sentiria muito, mas aceitaria como algo natural da vida, sem entrar em depressão.
Após a leitura permeada por diversão e muitas risadas, iniciamos o bate papo sobre a relação desta atividade com o cotidiano da creche.
As educadoras relacionaram com diversos aspectos da comunicação, tanto positivos, como por exemplo transmitir uma mensagem, quanto como negativos, como as fofocas e desencontros da comunicação, entre outros.
Equipe Jd. Guarani:
O que você faria se … Eu faria …
- … fosse mandada embora? … eu iria para o Ceará.
- … se pudesse voar? … eu não iria, pois não tenho dinheiro nem tempo para ir. E não gosto de ir em festas de pessoas desconhecidas.
- … a princesa te convidasse para o seu casório? … em primeiro lugar você não estaria aqui, estava ajudando outras crianças e também aqui. Creio que o melhor para sua personalidade que é educadora, é ser especial e feliz .
- … fosse rica? … eu pararia, conversaria com ela e ia resolver a situação.
- …encontrasse uma criança sozinha na rua? … seríamos uma família de amor, muito carinho.
- …eu desse mais carinho para as crianças? … voaria para Deus me dar muita sabedoria.
- … fosse um pássaro? … pediria um aumento, antes de mais nada, pois só ganhando hora extra à parte.
- …tivesse que trabalhar nas férias de janeiro? … seria uma pessoa muito falsa.
- … falassem mentira sobre minha pessoa? … eu visitaria aqueles que já se foram.
- …pudesse voar? … eu procuraria saber qual, ou melhor, o que me impede de fazer amigos.
- … não tivesse amigos? … faria uma comemoração com vocês, levaria todas para passear.
- … ganhasse uma promoção? … eu ficaria triste, porém teria que ter força para procurar outro emprego. Obs.: se fosse mandada embora depois de 6 meses ficaria feliz pelo seguro desemprego.
Após a leitura permeada por muitas risadas, iniciamos o bate papo sobre a relação desta atividade com o cotidiano da creche.
Nesta, as educadoras relacionaram a atividade com uma situação específica que vivenciaram nesta semana, sobre algumas mudanças, e pudemos em conjunto tentar compreender melhor o que aconteceu.
Foi interessante o grupo poder falar e se escutar, bem como abrir-se para outros pontos de vista.
As vezes, o processo de elaboração e aceitação de mudanças pode ser doloroso para alguns, mas é importante para o aprendizado e evolução.
Em ambas as creches, foi notório a abertura, interesse e a participação de todas.
Também pude sentir a confiança em meu trabalho e a a rapidez com que o vínculo está ou já se estabeleceu.
Ao mesmo tempo que refletimos sobre o dia-a-dia do trabalho, também conseguimos olhar para nós enquanto “Pessoas” e não apenas o recorte “educadoras”.
É muito bom perceber que as pessoas trazem o seu lado humano e o melhor de si para realizar o trabalho a que se propuseram, principalmente por ser com crianças pequenas que apreendem muito mais através do sentir do que pelo pensar.
Até mês que vem!
PS.: educadoras se vocês lembrarem de mais alguma coisa e quiserem complementar, estejam à vontade.
Aproveito para agradecê-las por permitirem a colocação das frases no blog: muito grata.
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